Impacto do isolamento social nas crianças

Pesquisa aponta medos e anseios sobre a pandemia. Confira dicas de como ficar atento e reduzir esses impactos

A pandemia do coronavírus (covid-19) transformou a realidade e o cotidiano de todos, inserindo novos modos de trabalho e diferentes  rotinas de estudo em casa. Essas mudanças impactaram diretamente as crianças, que passam mais tempo em casa, e muitas vezes estão também distantes dos familiares e amigos.

Uma pesquisa realizada pela ONG SOS Aldeas Infantiles, com sede na Espanha, apontou que 74% das crianças temem a doença, 66% sentem a distância dos familiares e 53% receiam que a vida volte a não ser a mesma. “As crianças e os adolescentes estavam acostumados a uma rotina que incluía escola, passeios e festas de amigos. Com o isolamento social, tiveram suas atividades reduzidas a pequenos espaços, mudanças podem gerar medos e anseios”, reforça o psicólogo Pedro Braga Carneiro, do Marista Escolas Sociais.

Diálogo é muito importante

Para reduzir os impactos na saúde mental das crianças e adolescentes, o diálogo é uma boa ferramenta. “É importante conversar sempre, perguntar se eles têm alguma dúvida, se estão aflitos com algo, e falar que isso é um momento que todos estamos vivendo, e explicar que cumprindo todos os cuidados, ele passará”, reforça Carneiro.

Algumas atividades contribuem para essa dinâmica como o uso de jogos, rodas de conversa, brincadeiras com bonecos e bonecas podem ser ferramentas que auxiliam os pais. “Se aproximar do universo da criança é uma boa opção para reconhecer suas vontades, medos, anseios e dúvidas sobre o tema, fazendo isso o adulto integra, dialoga e pode oferecer e ajuda para seus medos”, afirma o psicólogo.

O especialista dá dicas de algumas atividades que podem contribuir para a saúde mental das crianças e adolescentes e proporcionar momentos de diálogo sobre seus anseios e medos.

1)     Leitura em família

O universo da leitura traz elementos importantes para a descoberta, o bem e o mal, os heróis, as histórias com finais felizes podem ser uma oportunidade de conversa com as crianças.

2)    Jogos e brincadeiras

As brincadeiras também proporcionam esse momento. O brincar é a principal expressão das crianças, é por meio da criação que ela inventa e retrata o mundo à sua volta. “Ficar atento como a criança brinca, quais falas e termos ela reproduz, pode trazer à tona muitos dos seus anseios”, revela Carneiro.

3)    Atividades que necessitam de cuidados

Plantar uma plantinha mesmo em uma vasinho ou espaço pequeno, cuidar de um animal de estimação, regar uma flor: pequenas atividades ligadas ao cuidado também são momentos propícios para o diálogo e para o entendimento da situação.

Marista Escolas Sociais

Marista Escolas Sociais atende gratuitamente 7700 crianças, adolescentes e jovens por meio de 20 Escolas Sociais, localizadas em cidades de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Os alunos atendidos nas Escolas Sociais têm acesso a uma educação de qualidade e gratuita que vai desde a educação infantil até o ensino médio, além de projetos educacionais e pedagógicos que acontecem no período contrário às aulas. https://maristaescolassociais.org.br/

FONTE: http://pg1com.com/

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